A Contrastaria, os Contrastes e os “Toques”

A Contrastaria faz parte da Casa da Moeda desde 1972 e é o organismo
Português encarregado de garantir a qualidade dos objetos de metais
preciosos. É uma importante proteção ao consumidor.


O processo de controlo, legalmente estabelecido, pressupõe duas etapas
para as peças com mais de 2g de Prata ou 0,5g de Ouro:


1. a marca de Responsabilidade, punçoada pelo produtor com marcas
individuais estabelecidas e registadas pela Contrastaria;


2. a marca de verificação da composição da peça (“toque” na linguagem do
ofício) aposta pela Contrastaria – o Contraste. O símbolo gravado na
peça, por punção ou por raios Laser, depende do metal analizado.


Alguns exemplos:

 

 

 

A origem do termo “toque” vem dum método antigo, mas nem por isso pouco
preciso, de verificação. Consiste em riscar ligeiramente a peça com uma
pedra escura específica – a pedra de toque – e fazer reagir a marca aposta
na pedra com diferentes soluções de ácido padronizadas. Segundo a
comparação da reação no risco obtém-se a faixa de composição da peça
analizada.


Novos métodos, como a Espectroscopia de Raios X, são disponíveis
atualmente mas o baixo custo e a facilidade de utilização das “pedras de
toque” fazem com que sigam sendo muito utilizadas.


Até hoje utilizamos o termo “pedra de toque” para referir algo que define uma
situação sem sombra de dúvidas!